
Muito se tem dito sobre o conceito “Filarmónica” e o qual tem surgido em inúmeros contextos, desde as tradicionais romarias aos concertos, passando, claro está pelas opções definidas pelos seus directores artísticos: os maestros; e as quais possuem um carácter artístico diversificado, sendo de realçar: a escolha do repertório (tendo em atenção o contexto performativo no qual a banda se insere), o grau de dificuldade do repertório (tendo em atenção as capacidades e a evolução artística dos seus intérpretes: músicos e maestros) e ainda a instrumentação utilizada (os instrumentos utilizados e a sua distribuição por naipes) utilizada por cada banda, no seu quotidiano.
Quando abordámos anteriormente o “Movimento Filarmónico inglês”, introduzido em Portugal por João Domingos Bomtempo, não referimos quais foram as principais intenções do surgimento deste movimento, bem como o impacto que tal situação teve na nossa sociedade de então. Bomtempo era um homem que tinha estado emigrado em Inglaterra e tal facto permitiu-lhe contactar com experiências inovadoras, principalmente na sua área de formação: a Música; sendo a partir daqui que o compositor constatou que naquele país existiam nas grandes cidades e fora delas as “Sociedades Filarmónicas” (as quais começaram a surgir logo após a Revolução Industrial) e em torno das quais se reunia um grupo de músicos distribuídos por diversos instrumentos, que em conjunto interpretavam somente música instrumental, tendo como objectivo abrilhantar os serões das pessoas e divulgar a música que se escrevia na altura para esse tipo de formações, nomeadamente os grupos de sopros. As “Sociedades Filarmónicas” não desenvolviam a sua actividade de forma exclusiva em torno da Música, mas também noutras áreas do saber comum, sendo de realçar as discussões que se estabeleciam em redor das mais variadas temáticas, sobretudo: cultura em geral (literatura, pintura, escultura); e política, ou outras ideologias sociais.
O “Movimento Filarmónico Inglês” foi implementado em Portugal, após o regresso de João Domingos Bomtempo, ao nosso país, em 1822, tendo sido este implantado primeiramente na corte em Lisboa, e posteriormente nas diferentes povoações do nosso país, tal como acontecia em Inglaterra, este modelo dependia da existência de mecenas que pudessem por si só patrocinar os concertos que se realizavam neste locais e os quais serviam diferentes propósitos: festas, cerimónias oficiais; actos religiosos; e outro tipo de eventos nos quais as pessoas pudessem defender os seus ideais sociológicos; e ainda a necessidade que os povos tinham de ter música, como entretenimento ao seu dia a dia, especialmente ao serão. Os músicos que constituíam os agrupamentos musicais que desenvolviam o seu trabalho em torno da causa defendida por Bomtempo eram contactados e contratados directamente à corte e a sua missão era contribuir para a divulgação da música instrumental, com qualidade e rigor que estas situações ainda hoje pressupõem.
João Domingos Bomtempo (Lisboa, 28 de Dezembro de 1775 — 18 de Agosto de 1842) foi um compositor português. Era filho de Francesco Saverio Bomtempo, oboísta na Corte de Lisboa, e que veio a ser o seu primeiro professor de Música. Desde cedo iniciou os estudos de música, oboé e contraponto, com seu pai que viera para Portugal no tempo de D. José. Estudou no Seminário Patriarcal, aos 14 anos foi admitido na Irmandade de Santa Cecília como cantor da Capela Real da Bemposta e aos vinte anos tomou o lugar de seu pai, entretanto falecido, na Real Câmara.
O conceito “Filarmónica”, tem sido alvo de atenção nos últimos anos no nosso país e claro está, a tal facto encontra-se associado o processo evolutivo que se tem verificado no campo da Música de Banda no Mundo inteiro. Este processo evolutivo começou a verificar-se com mais intensidade a partir de meados do Séc. XIX e com especial destaque para dois grandes momentos: a revolução ao nível da construção de instrumentos musicais, promovida pelo belga Adolf Sax e no nosso caso específico do nosso país: o “Movimento Filarmónico inglês”, introduzido pelo prestigiado compositor João Domingos Bomtempo em 1822, após a sua estadia em Inglaterra.
Muito se tem dito sobre o conceito “Filarmónica” e o qual tem surgido em inúmeros contextos, desde as tradicionais romarias aos concertos, passando, claro está pelas opções definidas pelos seus directores artísticos: os maestros; e as quais possuem um carácter artístico diversificado, sendo de realçar: a escolha do repertório (tendo em atenção o contexto performativo no qual a banda se insere), o grau de dificuldade do repertório (tendo em atenção as capacidades e a evolução artística dos seus intérpretes: músicos e maestros) e ainda a instrumentação utilizada (os instrumentos utilizados e a sua distribuição por naipes) utilizada por cada banda, no seu quotidiano.
Quando abordámos anteriormente o “Movimento Filarmónico inglês”, introduzido em Portugal por João Domingos Bomtempo, não referimos quais foram as principais intenções do surgimento deste movimento, bem como o impacto que tal situação teve na nossa sociedade de então. Bomtempo era um homem que tinha estado emigrado em Inglaterra e tal facto permitiu-lhe contactar com experiências inovadoras, principalmente na sua área de formação: a Música; sendo a partir daqui que o compositor constatou que naquele país existiam nas grandes cidades e fora delas as “Sociedades Filarmónicas” (as quais começaram a surgir logo após a Revolução Industrial) e em torno das quais se reunia um grupo de músicos distribuídos por diversos instrumentos, que em conjunto interpretavam somente música instrumental, tendo como objectivo abrilhantar os serões das pessoas e divulgar a música que se escrevia na altura para esse tipo de formações, nomeadamente os grupos de sopros. As “Sociedades Filarmónicas” não desenvolviam a sua actividade de forma exclusiva em torno da Música, mas também noutras áreas do saber comum, sendo de realçar as discussões que se estabeleciam em redor das mais variadas temáticas, sobretudo: cultura em geral (literatura, pintura, escultura); e política, ou outras ideologias sociais.
O “Movimento Filarmónico Inglês” foi implementado em Portugal, após o regresso de João Domingos Bomtempo, ao nosso país, em 1822, tendo sido este implantado primeiramente na corte em Lisboa, e posteriormente nas diferentes povoações do nosso país, tal como acontecia em Inglaterra, este modelo dependia da existência de mecenas que pudessem por si só patrocinar os concertos que se realizavam neste locais e os quais serviam diferentes propósitos: festas, cerimónias oficiais; actos religiosos; e outro tipo de eventos nos quais as pessoas pudessem defender os seus ideais sociológicos; e ainda a necessidade que os povos tinham de ter música, como entretenimento ao seu dia a dia, especialmente ao serão. Os músicos que constituíam os agrupamentos musicais que desenvolviam o seu trabalho em torno da causa defendida por Bomtempo eram contactados e contratados directamente à corte e a sua missão era contribuir para a divulgação da música instrumental, com qualidade e rigor que estas situações ainda hoje pressupõem.
Quando abordámos anteriormente o “Movimento Filarmónico inglês”, introduzido em Portugal por João Domingos Bomtempo, não referimos quais foram as principais intenções do surgimento deste movimento, bem como o impacto que tal situação teve na nossa sociedade de então. Bomtempo era um homem que tinha estado emigrado em Inglaterra e tal facto permitiu-lhe contactar com experiências inovadoras, principalmente na sua área de formação: a Música; sendo a partir daqui que o compositor constatou que naquele país existiam nas grandes cidades e fora delas as “Sociedades Filarmónicas” (as quais começaram a surgir logo após a Revolução Industrial) e em torno das quais se reunia um grupo de músicos distribuídos por diversos instrumentos, que em conjunto interpretavam somente música instrumental, tendo como objectivo abrilhantar os serões das pessoas e divulgar a música que se escrevia na altura para esse tipo de formações, nomeadamente os grupos de sopros. As “Sociedades Filarmónicas” não desenvolviam a sua actividade de forma exclusiva em torno da Música, mas também noutras áreas do saber comum, sendo de realçar as discussões que se estabeleciam em redor das mais variadas temáticas, sobretudo: cultura em geral (literatura, pintura, escultura); e política, ou outras ideologias sociais.
O “Movimento Filarmónico Inglês” foi implementado em Portugal, após o regresso de João Domingos Bomtempo, ao nosso país, em 1822, tendo sido este implantado primeiramente na corte em Lisboa, e posteriormente nas diferentes povoações do nosso país, tal como acontecia em Inglaterra, este modelo dependia da existência de mecenas que pudessem por si só patrocinar os concertos que se realizavam neste locais e os quais serviam diferentes propósitos: festas, cerimónias oficiais; actos religiosos; e outro tipo de eventos nos quais as pessoas pudessem defender os seus ideais sociológicos; e ainda a necessidade que os povos tinham de ter música, como entretenimento ao seu dia a dia, especialmente ao serão. Os músicos que constituíam os agrupamentos musicais que desenvolviam o seu trabalho em torno da causa defendida por Bomtempo eram contactados e contratados directamente à corte e a sua missão era contribuir para a divulgação da música instrumental, com qualidade e rigor que estas situações ainda hoje pressupõem.
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